Vulnerable

Ninguém é vulnerável a nada e todo mundo sofre. Comentário estranho, não? Literatura faz isso - risos-. Ah, o comentário? É que às vezes, a gente pensa assim: "Ah, tu que foi azarada, porque isso nunca aconteceria comigo.". Aquilo pode não acontecer, porém outra coisa de valor equivalente irá, com certeza, ocorrer. Às vezes, pensamos que só morre gente na família dos outros ou no círculo de amizade dos outros, mas com a gente, mais cedo ou mais tarde, morre alguém mais próximo do que a gente imagina. Às vezes, a gente acha que só o vizinho derruba os prendedores e tem de descer até o térreo para buscá-los, mas chega o dia que nós derrubamos e temos de descer também. Às vezes, a gente pensa muita coisa, mas, na verdade, estamos errados sobre essas muitas coisas. Ah, eu? Eu quase sempre estou errada sobre tudo. Por que ligar pra uma adolescente em crise que tem certeza de que está errada? Não precisam acreditar, só precisam refletir sobre e comentar depois (propaganda) suas opiniões.


Retomando, como diz Raphael. Todos sofremos do mesmo jeito e pelas mesmas coisas (dejávù). Por quê? Porque todos cometemos os mesmos erros. "A história sempre se repete.", sempre? É claro que sim. Eu andei aprendendo na escola sobre Atenas e Alexandre, o Grande. Então minha professora citou Napoleão e Hitler e disse-nos que ambos erraram nas mesmas coisas, ambos foram derrotados no mesmo lugar e ela brincou que por pouco os dois não caíram no mesmo "buraco". O que tem a ver? Tudo, pois o fim sempre chega da mesma maneira não importam os meios. Já que, na verdade, os meios quase sempre são os mesmos, os fins, consecutivamente também os serão. Assim como não adianta não passar debaixo da escada nessa quadra pra não ter azar, se tu vai acabar passando por baixo de outra na próxima quadra e sofrerá o tal da mesma maneira.

Reação em cadeia? Não exatamente. Vulnerabilidade é a palavra. Todos podemos e vamos fazer as mesmas coisas mesmo que digamos: "Não, eu sou diferente.". Por quê? No, fundo, somos iguais, mesmo que por fora tenhamos olhos, cabelos e rostos diferentes, por dentro ainda somos as mesmas pessoas, com os mesmos defeitos e, consecutivamente, mesmos erros.

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