O que na verdade somos
Pois é...4 anos depois. Agora, mais do que nunca, ninguém vai ler isso mesmo, mas como eu costumo dizer...se nós escrevêssemos pensando nos outros, ninguém ia ter opinião sobre nada.
Bom, eu meio que queria ver se amadureci nesses 4 anos (o que provavelmente não aconteceu), mas muita coisa, com certeza, aconteceu. Estou namorando há 4 anos (uma proeza), diminui meu círculo de amizades reais (que posso tocar) e aumentei o de virtuais (que falo pelo skype, mas ia gastar muito pra tocar), melhorei e muito o meu conhecimento de inglês (menos na fala, porque eu tenho vergonha), me aproximei de uma maneira bem crítica do mundo "otaku" (odeio a palavra, mas ela funciona) e me afastei como nunca do mundo dos quadrinhos. Acredito que só isso já mostre o quanto eu mudei, pois eu fui criada por dois irmãos mais velhos que eram capazes de ler quadrinho pra me fazer dormir. -rs
Sobre a parte crítica, digamos que depois de um momento na vida da gente, é fácil perceber que algumas coisas não acrescentam nada e outras ainda tem muito o que auxiliar no nosso futuro. O que eu quero dizer, eu acho, é que nem todo quadrinho é maduro e nem todo mangá é de criança, assim como o inverso também não é exatamente correto de se dizer.
Na verdade, o que mais se vê por aí são animações japonesas/asiáticas com um enfoque mais adulto, com críticas consistentes à sociedade, à maneira como lidamos com as coisas e até à forma como tratamos o meio ambiente e o que eu tenho visto nos cinemas de quadrinhos não passa de uma utilização falha de uma arte tão rica.
Sim, eu compreendo que os quadrinhos mais do que os mangás fizeram parte do crescimento de muitos dos anos 90 pra trás, mas eu também compreendo que não é por saudosismo que eu devo achar algo bom. Entretanto, justamente por ser algo com tanto tempo de vida, eu deveria esperar ainda mais do que as pobre animações asiáticas que tiveram seu ápice a partir dos anos 90, mas não é fácil separar as coisas, não é fácil amadurecer criticamente com algo que gostamos tanto.
É, pra quem não escrevia há quase 4 anos, eu estou bem empolgada, mas acho que é isso. O importante não é só arrumar um emprego, ajudar a família, mas compreender porque temos de fazer isso e entender que só porque gostamos de algo há 10, 15 anos atrás, não significa que devamos gostar até o momento de nossa morte, mas devemos criticar e esperar ainda mais daquilo.
Bom, eu meio que queria ver se amadureci nesses 4 anos (o que provavelmente não aconteceu), mas muita coisa, com certeza, aconteceu. Estou namorando há 4 anos (uma proeza), diminui meu círculo de amizades reais (que posso tocar) e aumentei o de virtuais (que falo pelo skype, mas ia gastar muito pra tocar), melhorei e muito o meu conhecimento de inglês (menos na fala, porque eu tenho vergonha), me aproximei de uma maneira bem crítica do mundo "otaku" (odeio a palavra, mas ela funciona) e me afastei como nunca do mundo dos quadrinhos. Acredito que só isso já mostre o quanto eu mudei, pois eu fui criada por dois irmãos mais velhos que eram capazes de ler quadrinho pra me fazer dormir. -rs
Sobre a parte crítica, digamos que depois de um momento na vida da gente, é fácil perceber que algumas coisas não acrescentam nada e outras ainda tem muito o que auxiliar no nosso futuro. O que eu quero dizer, eu acho, é que nem todo quadrinho é maduro e nem todo mangá é de criança, assim como o inverso também não é exatamente correto de se dizer.
Na verdade, o que mais se vê por aí são animações japonesas/asiáticas com um enfoque mais adulto, com críticas consistentes à sociedade, à maneira como lidamos com as coisas e até à forma como tratamos o meio ambiente e o que eu tenho visto nos cinemas de quadrinhos não passa de uma utilização falha de uma arte tão rica.
Sim, eu compreendo que os quadrinhos mais do que os mangás fizeram parte do crescimento de muitos dos anos 90 pra trás, mas eu também compreendo que não é por saudosismo que eu devo achar algo bom. Entretanto, justamente por ser algo com tanto tempo de vida, eu deveria esperar ainda mais do que as pobre animações asiáticas que tiveram seu ápice a partir dos anos 90, mas não é fácil separar as coisas, não é fácil amadurecer criticamente com algo que gostamos tanto.
É, pra quem não escrevia há quase 4 anos, eu estou bem empolgada, mas acho que é isso. O importante não é só arrumar um emprego, ajudar a família, mas compreender porque temos de fazer isso e entender que só porque gostamos de algo há 10, 15 anos atrás, não significa que devamos gostar até o momento de nossa morte, mas devemos criticar e esperar ainda mais daquilo.
Comentários